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  • Foto do escritorGabriela Araújo

Assim como há 4 anos, seleção brasileira estreia com vitória na Copa do Mundo Feminina

Com cenários diferentes, seleção repete goleada em estreia com direito a hat-trick.



Há pouco mais de quatro anos, a seleção brasileira feminina entrava em campo para enfrentar a Jamaica pela Copa do Mundo 2019. Mal sabiam elas que ali começa a caminhada dentro de uma competição que mudaria o cenário do futebol feminino. O jogo terminou 3X0 para o Brasil com direito a hat-trick de Cristiane.


Hoje, com outro hat-trick, desta vez de Ary Borges, a seleção também estreou na Copa do Mundo com goleada, enfrentando agora o Panamá. A equipe canarinha saiu vitoriosa por 4X0. Assim como em 2019, a principal estrela do Brasil, Marta, iniciou a partida no banco de reservas. Apesar das coincidências, o cenário apresentado nas edições é diferente.


Comissão técnica


Para implantar mulheres nas comissões técnicas, a Fifa determinou em 2016 que qualquer seleção que dispute um torneio feminino da entidade precisa ter ao menos uma mulher na comissão técnica e uma mulher na comissão médica. Buscando adequar-se à regra, a seleção brasileira, durante a preparação para a Copa do Mundo Feminina de 2019, introduziu, em uma comissão totalmente masculina, uma assistente e uma fisioterapeuta que garantem o cumprimento da cota.


​Hoje, além da técnica, Pia Sundhage, o Brasil conta com uma comissão técnica recorde com 30 pessoas, sendo 16 mulheres, compondo diferentes cargos, dentre eles, o Núcleo de Saúde e Performance, que disponibiliza médicos, fisioterapeutas, psicólogo, ginecologistas, entre outros.


Créditos de imagem: CBF

Consolidadas dão espaço para renovação


Para a disputa da Copa do Mundo de 2019, a comissão preferiu apostar em nomes consolidados na modalidade como Marta, Formiga, Bárbara e Cristiane, com bagagens de outras competições pela Seleção Brasileira. Já para 2023, a preferência está nas jovens com possibilidade de permanecer anos e anos defendendo a amarelinha.  


Se compararmos com os times que começaram as estreias nas Copas, apenas a lateral esquerda Tamires e as atacantes Bia Zaneratto e Debinha, seguem na equipe titular. Marta e Andressa Alves continuam sendo convocadas, mas aguardam uma chance no banco de reserva.


Reconhecimento


Na última copa, o jogo da seleção brasileira feminina era apenas mais um jogo. O público não parava para acompanhar e torcer. Desta vez, os números de visualização foram recorde: a CazéTV, uma das responsáveis pela transmissão, alcançou a marca de 1 milhão de aparelhos conectados ao mesmo tempo na estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra o Panamá. O recorde já havia sido registrado no 1º tempo, com pico de 795 mil aparelhos.


Antes desta Copa, o recorde era de uma final de Champions League, com 250 mil aparelhos conectados. A CazéTV já tinha conquistado 251 mil aparelhos simultâneos com a transmissão de Estados Unidos x Vietnã, na última sexta-feira.


Muito deste cenário deve-se ao Governo e às Prefeituras que aderiram ao ponto facultativo ou determinaram expedientes diferentes em dias de jogos das meninas. O esquema já acontece normalmente em partidas do masculino. Empresas do sistema privado também adotaram essa estratégia.


Imprensa feminina


Assim como em campo, as mulheres têm conquistado espaço também na cobertura do esporte no Brasil. Para a Copa do Mundo de 2023, os sites, influenciadores, emissoras de TV optaram por enviar in loco a maioria das esquipes composta por mulheres.


A jornalista da Sportv, Renata Mendonça, em uma das suas entradas ao vivo, pontuou sobre o assunto.



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