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  • Foto do escritorGabriela Araújo

Eliminação precoce do Brasil na Copa escancara momento ruim da Seleção independente da modalidade

Quedas prematuras para adversários inferiores tornou-se rotina na vida dos brasileiros.



Antes temida por todos, a Seleção Brasileira vem colecionando vexames atrás de vexames. O último aconteceu ontem: a Seleção Brasileira Feminina foi eliminada na fase de grupos, em um grupo em que estavam França, Brasil, Paraná e Jamaica. O Brasil terminou sua participação em terceiro lugar, tendo conquistado uma vitória, um empate e uma derrota. A Seleção foi para último jogo contra a Jamaica, bastando uma vitória simples para classificar, mas parecia a todo tempo conformada com o empate.


O Brasil deixa seu lugar na Copa para a Jamaica, uma seleção que precisou de vaquinha on-line feita por Sandra Philips-Brower, mãe da meia Hava Solaun, para cobrir as despesas do Mundial. A Federação jamaicana não custeou passagens, hospedagens e nem alimentação.


Um dia antes da eliminação em campo da Seleção Feminina de Futebol, a Seleção Feminina de Basquete também foi eliminada em quadra, sendo dominada pela China nas quartas de final dos Jogos Mundiais Universitários. O jogo terminou em 84 a 64 para as chinesas.


Eliminações como essas, precoces e, na grande maioria, para adversários inferiores em questão de investimento e estrutura, estão cada vez mais fazendo parte do cenário do Brasil, independente da modalidade.


No ano passado, o Brasil foi eliminado nas quartas de final na Copa do Mundo do Catar e na Copa do Mundo sub-20, para a Croácia e para o Israel, respectivamente. Pela Copa do Catar, o Brasil levou o jogo para os pênaltis e viu seu batedor oficial não bater nenhum. Já na categoria sub-20, começou ganhando a partida, mas acabou sendo derrotado e eliminado de virada por 3x2.



No futsal, o Brasil também foi eliminado no último Mundial que disputou. No entanto, caiu depois de um clássico para a Argentina na semi-final do torneio.


Já no vôlei, tanto a categoria masculina quanto a feminina foram eliminadas, há cerca de duas semanas, nas quartas de final da Liga das nações. O masculino perdeu todos os sets para a Polônia e o feminino conseguiu levar a disputa contra as chinesas até o quarto set, mas foi derrotada por 3x1.



O basquete masculino está se preparando para o Mundial que acontece a partir do próximo dia 25 de agosto. Entretanto, não sabemos o que esperar da Seleção e até que ponto a mesma pode chegar.


Na contramão do cenário vivido pela Seleção Brasileira, estão as meninas do futsal: em maio deste ano, conquistaram o primeiro Torneio Internacional da categoria de forma invicta, vencendo o Paraguai na final.



​Essas eliminações decorrentes ligam o alerta: o Brasil está se tornando um Seleção comum, que entra nas competições apenas para participar, independente do gênero, investimento e estrutura.


Mesmo não sendo a mesma confederação, é o mesmo país representado, então é preciso parar e avaliar os problemas, para identificar se é apenas um problema de geração ou também engloba estrutura por trás de tudo.




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