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  • Foto do escritorPriscila Freire

O Poder das Mídias Sociais na Promoção Da Representatividade e Autoaceitação

Nos últimos anos, as mídias sociais emergiram como espaços cruciais de expressão e empoderamento para diversas comunidades globalmente. Especialmente para meninas negras, essas plataformas têm se revelado ferramentas poderosas na jornada rumo à autoaceitação e celebração de suas identidades e beleza únicas. Ao se depararem com imagens de mulheres negras deslumbrantes e autenticamente representadas, muitas jovens encontram inspiração e coragem para abraçar suas próprias características e singularidades.


Na foto 4 crianças fazem graça para a câmera.
Crédito da imagem: Freepik

A popularização das mídias sociais trouxe consigo uma ampla gama de influenciadoras, artistas e personalidades que desafiam os padrões estéticos tradicionais e celebram a diversidade racial, corporal e cultural. Meninas negras, muitas vezes sub-representadas na mídia convencional, agora encontram uma multiplicidade de modelos a seguir que refletem suas próprias experiências e identidades.

A importância da criança se sentir representada na sua diversidade racial é fundamental para o seu desenvolvimento saudável, autoestima e senso de pertencimento. 

Mensurando isso, trago algumas razões pelas quais essa representação é crucial:

  • Autoestima e Identidade: Quando as crianças veem pessoas que se parecem com elas em diferentes contextos, como na mídia, na literatura e em cargos de destaque na sociedade, elas se sentem valorizadas e reconhecidas. Isso fortalece sua autoestima e constrói uma identidade positiva em relação à sua própria etnia ou raça.

  • Empatia e Compreensão: A exposição à diversidade desde a infância promove a empatia e a compreensão entre as crianças de diferentes origens raciais. Isso ajuda a combater preconceitos e estereótipos prejudiciais, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e harmoniosa no futuro.

  • Prevenção do Racismo Internalizado: Quando as crianças crescem em ambientes onde a diversidade é celebrada e respeitada, elas são menos propensas a internalizar ideias racistas ou desenvolver preconceitos em relação a si mesmas ou aos outros.

  • Ampliação de Horizontes: A representação diversificada expõe as crianças a uma variedade de perspectivas, experiências e culturas, enriquecendo seu entendimento do mundo e promovendo a aceitação da diversidade como algo natural e positivo.

  • Preparação para um Mundo Globalizado: Em um mundo cada vez mais globalizado, é essencial que as crianças estejam preparadas para interagir e colaborar com pessoas de diferentes origens étnicas e culturais. A representação diversificada desde a infância ajuda a construir essa capacidade de adaptação e colaboração.

Garantir a representação da diversidade racial na infância é crucial para promover a igualdade, a inclusão e o respeito mútuo, além de construir bases sólidas para uma sociedade mais justa e equitativa no futuro.



Na foto 7 adolescentes caminham saindo da escola com suas mochilas e bem felizes.
Crédito da imagem: banco de imagens

Plataformas como Instagram, Twitter e TikTok tornaram-se verdadeiros santuários de representatividade, onde fotos, vídeos e relatos pessoais destacam a beleza e a resiliência das mulheres negras. Desde cabelos crespos e cacheados até diferentes tonalidades de pele, as mídias sociais têm proporcionado um espaço onde todas as nuances da beleza negra são celebradas e exaltadas.


Além da representação visual, as mídias sociais também têm sido palco para discussões importantes sobre questões raciais, autoestima e empoderamento feminino. Por meio de hashtags como #BlackGirlMagic e #MelaninMonday, as meninas negras encontram uma comunidade solidária que as encoraja a se amarem e se valorizarem em um mundo que muitas vezes as marginaliza.


Isso não significa que já alcançamos o nível de representatividade da diversidade que temos, mas que estamos caminhando para isso com a massificação das mídias sociais, precisamos manter viva a importância disso e nos recordar do passado não diverso para não voltarmos àquele lugar de padrões inexistente, ainda há muito a caminhar.


Juliana, uma jovem usuária do X, compartilha: 


Na imagem um print do antigo twitter
Texto retirado do antigo Twitter

Mariana, uma adolescente ativa no Instagram, comenta: 

"Ver outras mulheres negras como eu, com todos os tipos de corpos e estilos, me faz sentir parte de algo maior. Antes, eu tentava me encaixar nos padrões de beleza impostos pela mídia, mas agora eu abraço quem eu sou com muito mais confiança."

À medida que as mídias sociais continuam a desempenhar um papel central na vida cotidiana de milhões de pessoas, é crucial reconhecer o impacto positivo que têm na autoaceitação e no empoderamento das meninas negras. 

Ao proporcionar um espaço para a representação autêntica e a celebração da diversidade, essas plataformas capacitam jovens a abraçarem suas identidades com orgulho e confiança. 

No mundo digital e além, a jornada rumo à auto aceitação pessoal e à valorização da beleza negra está em pleno vigor, impulsionada pelo poder transformador das mídias sociais. 


A evolução humana deve estar intrinsecamente ligada ao respeito por todas as diversidades e à aceitação de si mesmo para atingir o máximo potencial. 

Imagine até onde grandes cientistas negros como George Washington Carver, Alice Augusta Ball, Lloyd Augustus Hall dentre outros poderiam ter chegado se tivessem recebido oportunidades de reconhecimento igualitárias para desenvolverem suas habilidades e contribuições importantes na área da química?




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